"‘Você tem uma risada especial quando está com seu pai’, me diz meu marido, ‘mesmo quando o que ele fala não tem graça.’ Reconheço a risada aguda que ele imita e sei que ela tem menos a ver com o que meu pai diz do que com o fato de estar com ele. Uma risada que eu nunca mais vou dar. ‘Nunca mais’ veio para ficar. ‘Nunca mais’ parece muito injusto e punitivo. Eu vou passar o resto da vida com as mãos estendidas tentando alcançar coisas que não estão mais ali”.
Também reconheço essa sensação de nunca mais...e também reconheço que o "nunca mais" esconde o "sempre" que estávamos acostumados. Faz quatro anos que meu pai partiu, e sempre me pego pensando nas coisas que fazíamos juntos ou que aprendi com ele...minhas mãos estão estendidas...o processo de luto para mim e os que amaram meu pai começou quase dois meses antes de sua partida definitiva. Cada visita ao hospital era uma despedida, até que veio a última. O espaço ocupado pela ausência ainda é grande. Não há espaço vazio. Só saudade.
Também reconheço essa sensação de nunca mais...e também reconheço que o "nunca mais" esconde o "sempre" que estávamos acostumados. Faz quatro anos que meu pai partiu, e sempre me pego pensando nas coisas que fazíamos juntos ou que aprendi com ele...minhas mãos estão estendidas...o processo de luto para mim e os que amaram meu pai começou quase dois meses antes de sua partida definitiva. Cada visita ao hospital era uma despedida, até que veio a última. O espaço ocupado pela ausência ainda é grande. Não há espaço vazio. Só saudade.
Cai aqui por acaso e identifiquei muito do que sinto com a perda da minha mae. Fica aqui o abraco.