“Se eu quero que as coisas mudem, tenho que mudar a maneira como faço as coisas. E provavelmente de forma bem drástica. [...] Preciso me esforçar ao máximo para não retirar o que disse e começar pedir mil desculpas. Minha mãe me ensinou a ser educada, a ser contida. Sempre me guiei pelo princípio de que a subserviência é um requisito da civilidade. Mas esse tipo de postura não me levou muito longe. O mundo prefere respeitar as pessoas que querem dominá-lo. Nunca entendi isso, mas cansei de nadar contra a corrente”.
{Taylor Jenkins Reid, em ‘Os sete maridos de Evelyn Hugo’}
Quando comecei a ler este livro, pensei: nem vou pegar um marca-texto para acompanhá-lo. Vou ler só pela badalação mesmo. Não deve ter nenhuma frase incrível nele…
Me enganei, lógico. O livro terminou com várias passagens coloridas, especialmente as da principal lição dada por Evelyn: nunca peça perdão por ser quem você é.
A citação de hoje é sobre isso e fez eco com algo que eu costumo pensar ultimamente. Não sei você, mas eu fui ensinado a não chamar a atenção, a ficar quieto, em um canto, sem jamais me destacar. Fui ensinado a não falar alto, não erguer os olhos demais e sempre, sempre me desculpar por existir demais.
Afinal, “os humilhados serão exaltados”, “é dos humildes o reino dos céus” e tudo mais.
O problema com isso é que eu me acostumei a ser uma samambaia. Me acostumei a estar no canto, esperando minha vez e até a sorrir dizendo “tudo bem, então, perdão pelo incômodo” quando era passado para trás.
É. Eu aprendi a me encolher, me diminuir, me calar e me esconder. E, por Deus, como eu fiquei bom nisso. Pelo menos até perceber que samambaias não mudam o mundo. E que eu tampouco havia nascido para ser uma delas.
Desde então, tenho tentado me convencer de que a minha opinião importa. De que ela merece ser dita, em voz bem alta, de cima do palco - e não resmungada para mim mesmo no último assento da plateia.
Nem sempre funciona, mas estou no caminho.
E espero que você também.
😸 Se eu precisasse escolher uma ilustração para a news de hoje, seria essa daqui. Aliás, você já reparou como gatos estão sempre querendo ser protagonistas?
🌞 Esse post é sobre isso também. Sobre se sentir o sol da própria vida. Vale a pena.
🌟 E se você acha tudo isso um máximo, mas, lá no fundo, pensa: aff, isso não é pra mim, não perca esse vídeo de 4 minutinhos sobre como aumentar sua autoconfiança. De nada.
Meu amigo, este tema pegou forte em mim….Uau…ainda estou estonteada☺️…..este parágrafo me fez voltar atrás no tempo “É. Eu aprendi a me encolher, me diminuir, me calar e me esconder. E, por Deus, como eu fiquei bom nisso. Pelo menos até perceber que samambaias não mudam o mundo. E que eu tampouco havia nascido para ser uma delas.”……fui mesmo assim durante muitos anos da minha vida(diria que quase a vida toda 😞”…..Adorooo as suas newsletters, sempre me incentivam a uma boa reflexão.
Gratidão imensa
Abraçinho Bommmm
Nélia
🙏🙏😍