“As pessoas são lamentavelmente previsíveis. E eu sei de muitas coisas. É uma maldição. Outra coisa que eu sei: você não está fadada a ser igual aos seus pais. Você pode quebrar o ciclo. Pode ser quem você quiser. Mas vai pagar um preço por isso. Seus pais e os outros ao seu redor vão puni-la caso escolha ser você mesma e não como eles. É o preço da sua liberdade. A gaiola está aberta, mas todo mundo tem medo de sair porque quem tenta, leva uma pancada, e é uma pancada e tanto. Eles querem que você sinta medo, que fique na gaiola. No entanto, depois de alguns passos fora dali, eles não a alcançam mais, e por isso você já não leva mais pancada. Outro segredo: eles não vão atrás de você porque também têm medo. Eles amam as gaiolas”.
{Matthew Quick, em Todas as coisas belas}
Você já percebeu como é recorrente essa metáfora de sair?
Sair da gaiola, do armário, da zona de conforto. Sair da aba dos pais, pensar fora da caixinha. Tudo isso amedronta porque mexe com nosso instinto mais primitivo: o de pertencer ao grupo. No passado, quem saía da comunidade, ou era excluído, colocava em risco a própria sobrevivência. O tempo passou, o medo não.
Qual a saída? Talvez, perceber que ninguém conta a história de quem ficou.
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📸 E para quem quer pensar além da caixa, que tal um perfil que ensina a fazer fotos profissionais usando itens como farinha de milho, sabão em pó e macarrão?!
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